Cosan: prejuízo líquido é de R$ 1,185 bi no 3tri25, ante lucro de R$ 293 Mi no 3tri24
A Cosan apresentou prejuízo líquido corporativo de R$ 1,185 bilhão no terceiro trimestre de 2025, frente a um lucro de R$ 293 milhões no mesmo período de 2024. O Ebitda foi negativo em R$ 549 milhões no período, também revertendo o resultado positivo de R$ 830 milhões um ano antes. O Ebitda sob gestão da companhia, por sua vez, foi negativo em R$ 1,2 bilhão, frente ao número positivo de cerca de R$ 300 milhões um ano antes. A Receita líquida somou R$ 10,664 bilhões no terceiro trimestre, queda de 8% ante o visto um ano antes.
A gestão afirma que o prejuízo se explica pela menor contribuição do resultado de equivalência patrimonial, além do resultado financeiro inferior. A Cosan (corporativo) apresentou equivalência patrimonial negativa de R$ 482 milhões. A redução de R$ 1,4 bilhão, quando comparado com o mesmo período de 2024, é explicada, principalmente, pela menor contribuição do segmento de Etanol, Açúcar e Bioenergia na Raízen, devido a redução dos volumes vendidos de etanol e açúcar, além do efeito do impairment dos ativos que foram reclassificados para disponíveis para vendam além do efeito da saída da participação acionária da Vale.
No resultado financeiro, a companhia encerrou o período do terceiro trimestre com um custo da dívida bruta de R$ 840 milhões, aumento de R$ 387 milhões na comparação anual, majoritariamente em razão do aumento da taxa de juros, segundo a companhia.
No trimestre, o resultado financeiro líquido somou uma despesa de R$ 858 milhões, R$ 337 milhões superior ao visto um ano antes, refletindo a queda do dólar e a elevação da curva futura de juros, impactando a marcação a mercado nos derivativos, além do menor efeito de juros dos bonds.
A dívida líquida corporativa ficou em R$ 18,2 bilhões, frente a R$ 17,5 bilhões no segundo trimestre de 2025. A alavancagem da companhia encerrou o trimestre em 3,7 vezes, superior em 0,3 vez quando comparado com o período imediatamente anterior, resultado da redução do Ebitda dos últimos 12 meses e do aumento da dívida líquida.
