As informações foram recebidas em primeira mão pela equipe do Correio do Norte

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) concluiu a condenação por latrocínio, que é roubo seguido de morte, dos dois homens acusados de matar o radialista Paulo Ricardo Ferreira com golpes na cabeça com um bloco de concreto. 

O crime está prestes a completar um ano e aconteceu na madrugada do dia 24 de julho de 2022. Segundo a investigação, Paulinho estava na Praça Lauro Muller, no centro da cidade, quando foi abordado pelos denunciados e obrigado a se deslocar com eles no seu próprio veículo até o Parque Municipal de Exposições Ouro Verde. 

No local, a dupla subtraiu um aparelho celular, marca Motorola, modelo Moto G8, e golpeou a cabeça do jornalista até a sua morte. Os denunciados também atearam fogo no carro da vítima, com o claro intuito, segundo o Promotor de Justiça de Mateus Erdtmann, de ocultar vestígios da prática criminosa, fugindo na sequência.  

 Segundo a investigação, antes de atearem fogo no veículo, os dois homens retiraram o aparelho de som automotivo do carro da vítima, com o visível objetivo de subtraí-lo, porém o abandonaram no local. 

"O crime foi cometido, especialmente o resultado morte, com o emprego de meio cruel, pois a vítima foi morta com diversos golpes na cabeça com um bloco de concreto, ocasionando excessivo e desnecessário sofrimento", ressaltou o Promotor de Justiça.  

Segundo informações recebidas em primeira mão pela equipe do Correio do Norte, o caso já se encontra concluído e a condenação deve sair em breve. O Ministério Público de Santa Catarina pediu pela condenação dos dois acusados com agravantes, ou seja, segundo o Código do Processo Penal, são circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime.