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Lei estipula vigilantes armados nas lotéricas
Medida deverá ser adotada em até dois meses
Gracieli Polak
CANOINHAS
Pagamentos de contas de água, luz, financiamentos e boletos bancários facilitados trouxeram praticidade para os usuários e transformaram lotéricas e Correios em pequenas agências bancárias, mas agora a ampliação dos serviços traz novidades para os sistemas, encaradas como problema para os proprietários dos estabelecimentos privados.
O deputado estadual Renato Hinnig (PMDB), atendendo ao pedido do Sindicato dos Vigilantes do Estado propôs a contratação obrigatória por parte das lotéricas e dos Correios de um vigilante armado para aumentar a segurança nos estabelecimentos. A Lei, sancionada pelo governador Luiz Henrique da Silveira, dá o prazo limite de 17 de setembro para que todos os estabelecimentos do gênero estejam devidamente adequados, mas até lá, a discussão entre segurança e custo monetário permanece.
Para o Sindicato das Empresas Lotéricas de Santa Catarina, a aplicação da Lei é inviável do ponto de vista financeiro, porque, de acordo com a entidade, o custo mensal de um vigilante com as características estipuladas é de R$ 3 mil, quantia que tornaria o funcionamento de muitos estabelecimentos impossível. Para os representantes do Sindicato dos Vigilantes, o funcionamento à semelhança de uma agência bancária obriga lotéricas e Correios a também obedecer à legislação de segurança.
FALTA INFORMAÇÃO
Nos estabelecimentos de Canoinhas a existência da nova Lei ainda não é muito conhecida. Na agência dos Correios, a informação é de que o processo de adequação venha da central, localizada em Florianópolis. Nas lotéricas, o discurso sobre a inviabilidade da contratação dos vigias se sustenta, porque, de acordo com funcionários, o custo é superior à margem de lucro e a ampliação dos serviços até hoje não trouxe risco para os usuários.
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