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Festas e campanhas

Questionando, o que você pode descobrir pode ser muito mais interessante do que ouvir discursos puramente políticos

 

 

É realmente interessante observar o uso de festas populares para se fazer campanha política. Uma leitora brincou que antes de ir a uma festa, passa creme nas mãos para não gastar ao receber tantos cumprimentos de políticos. É a festa do passa a mão, como diz aquela música. Com todo o respeito é claro. Analisando pela ótica dos políticos, tem coisa melhor? Vão a uma festa pública, encontram boa parte do eleitorado, fazem campanha sem gastar um vintém e se a festa der prejuízo, não é para eles. Mil vezes melhor que investir em comícios. Então, vamos deixar os políticos fazerem a festa (sem trocadilhos), mas com restrições. A organização do Salseirão, por exemplo, que acontece no sábado, 7, afirmou que não permitirá que faixas e cartazes ocupem as paredes do pavilhão onde a festa acontecerá, no entanto, não podem impedir que os políticos circulem pela festa fazendo o seu comercial. Quanto a Fesmate, que acontece em setembro e promete movimentar a população de toda a região, deve ser um usada à exaustão pelos candidatos. Vai ser a festa da política, por mais que os organizadores não queiram. A título de sugestão, quando tiverem a grata surpresa de serem abordado por um candidato, aproveitem senhores leitores para questiona-los. Provavelmente,  depois de eleito as suas chances de falar com o felizardo são muito poucas. Então aproveitem, questionem, cobrem e, principalmente, perguntem: como fazer, já que o que fazer todos sabem, até o mais simplório dos leitores, agora, como fazer parece ser uma dúvida cruel, que podem ter certeza, consome noites de sono de todos os candidatos. Dessa forma, você verá que uma festa pode ter funções muito mais úteis que o simples divertimento. E questionando, o que você pode descobrir pode ser muito mais interessante do que ouvir discursos puramente políticos.

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